Quantas Vezes Você Pode Usar o DRS na F1?

O Sistema de Redução de Arrasto representa um dos elementos mais estratégicos da Fórmula 1, impactando diretamente os resultados das corridas ao oferecer maiores oportunidades de ultrapassagem.

Os pilotos de F1 podem usar o DRS quantas vezes quiserem durante uma corrida, desde que estejam a menos de um segundo do carro à frente ao passar pelas zonas de detecção e o ativem apenas nas zonas designadas de DRS.

Esse sistema começa a funcionar a partir da terceira volta em condições normais de corrida, com os circuitos padrão apresentando duas zonas de DRS por volta.

O DRS funciona por meio da ativação manual pelo piloto usando botões no volante, com desativação automática quando o piloto freia. Condições climáticas, presença do carro de segurança e bandeiras amarelas suspendem temporariamente a disponibilidade do DRS.

Quantas Vezes Você Pode Usar o DRS na F1?

Os pilotos de F1 podem usar o DRS um número ilimitado de vezes durante uma corrida, desde que cumpram as condições de ativação e operem dentro das zonas designadas. A eficácia do sistema depende da posição na corrida e do layout da pista, com pilotos podendo ativá-lo entre 50 e 100 vezes por corrida.

Explicação sobre Uso Ilimitado

A Fórmula 1 não impõe restrições numéricas ao uso do DRS durante as corridas. Os pilotos podem ativar o Sistema de Redução de Arrasto quantas vezes quiserem, conforme permitido pelas condições ao longo da corrida.

A maioria dos circuitos possui duas zonas de ativação de DRS por volta. Com as corridas de F1 variando entre 50 e 70 voltas, isso gera de 100 a 140 possíveis ativações por corrida.

O uso real varia bastante conforme as circunstâncias da corrida. Pilotos disputando posições intermediárias podem usar o DRS entre 80 e 100 vezes durante uma corrida. Aqueles na liderança ou em corrida isolada o ativam com menos frequência.

As sessões de treino e classificação permitem uso ilimitado do DRS dentro das zonas de ativação, independentemente da distância para outros carros. Isso ajuda os pilotos a maximizar o tempo por volta e testar configurações do carro.

Condições climáticas adversas podem eliminar completamente a disponibilidade do DRS. Pistas molhadas desativam o sistema por razões de segurança, pois a redução de downforce cria características perigosas de dirigibilidade.

Condições Fundamentais para Ativação do DRS

A ativação do DRS requer condições específicas que ditam quando os pilotos podem acessar o sistema. A regra de um segundo é o principal requisito para seu uso em corrida.

As zonas de detecção precedem as zonas de ativação por várias centenas de metros. Se um piloto passa por esta zona a menos de um segundo do carro à frente, torna-se elegível para usar o DRS.

O sistema torna-se disponível a partir da volta 3 de cada corrida. As duas primeiras voltas proíbem o uso do DRS para evitar incidentes na fase inicial, que geralmente é caótica.

Condições de bandeira amarela desativam imediatamente o DRS em todas as zonas. Períodos de carro de segurança também suspendem o sistema até que a corrida seja retomada e as zonas de detecção sejam reativadas.

Os pilotos devem ativar o DRS manualmente por meio dos botões do volante ou do sistema exclusivo de pedal da Ferrari. Luzes no painel indicam quando o DRS está disponível nas zonas designadas.

O sistema se desativa automaticamente quando o piloto aciona o freio, levando cerca de 0,5 segundo para fechar totalmente a aba da asa traseira.

Impacto Estratégico nas Ultrapassagens

O DRS altera significativamente a dinâmica das ultrapassagens ao proporcionar aos carros que seguem uma vantagem de velocidade máxima de 10 a 15 km/h nas retas. Esse aumento ajuda a compensar a desvantagem aerodinâmica de andar no ar sujo.

O posicionamento estratégico torna-se crítico para maximizar a eficácia do DRS. Os pilotos frequentemente ajustam suas trajetórias nas curvas anteriores às zonas de DRS para otimizar velocidade e posicionamento.

Trens de DRS se formam com frequência quando múltiplos carros estão a menos de um segundo entre si. Cada carro, exceto o líder, obtém acesso ao DRS, criando cenários estratégicos complexos onde os pilotos têm que equilibrar ataque e defesa.

O impacto do sistema varia muito entre circuitos. Pistas como Monza e Spa apresentam ultrapassagens frequentes com ajuda do DRS devido às suas longas retas. O curto trecho de ativação em Mônaco oferece benefício mínimo de ultrapassagem.

A aerodinâmica dos carros de F1 tem papel fundamental na eficácia do DRS. As equipes projetam asas traseiras especificamente para maximizar a redução de arrasto, ao mesmo tempo mantendo carga aerodinâmica suficiente para desempenho em curvas.

Zonas de DRS, Detecção e Ativação

O sistema de DRS opera em seções específicas da pista chamadas zonas de ativação, emparelhadas com pontos de detecção que medem as diferenças de tempo entre carros. A FIA designa essas áreas com base nas características do circuito e nas oportunidades de ultrapassagem.

O Que São Zonas de DRS?

As zonas de DRS são trechos designados do circuito de Fórmula 1 onde os pilotos podem ativar o Sistema de Redução de Arrasto. Essas áreas ficam normalmente em longas retas onde o arrasto aerodinâmico impacta mais a velocidade final.

A reta dos boxes é o local mais comum para zonas de ativação. Outras áreas viáveis incluem as retas traseiras e seções extensas entre curvas.

Cada circuito possui entre uma e três zonas de DRS, dependendo do seu layout. Pistas mais longas com várias retas comportam mais zonas do que as pistas técnicas e curtas.

As zonas são claramente marcadas com sinalizações específicas e displays eletrônicos. Os pilotos recebem confirmação visual nos visores do volante ao entrar nesses setores designados.

Pontos de Detecção e Ativação do DRS

Pontos de detecção são posicionados antes de cada zona de ativação para medir o intervalo entre carros consecutivos. Esses pontos utilizam sensores e transponders precisos para calcular diferenças de tempo de até milésimos de segundo.

Os pilotos devem estar a menos de um segundo do carro à frente ao passar pela zona de detecção. Essa medição determina a elegibilidade para o uso do DRS na zona de ativação seguinte.

O sistema opera manualmente por comando do piloto. Um botão no volante permite a ativação, enquanto a Ferrari utiliza um sistema de pedal ao lado do freio.

Luzes no painel indicam a disponibilidade do DRS aos pilotos. O sistema se desativa automaticamente quando o freio é acionado, levando cerca de meio segundo para fechar completamente.

Posicionamento e Número de Zonas de DRS

A maioria dos circuitos de Fórmula 1 possui duas zonas de DRS posicionadas nas retas mais longas. Mônaco normalmente tem apenas uma zona devido ao seu layout curto, enquanto outros circuitos comportam três zonas.

O posicionamento das zonas prioriza a segurança e as oportunidades de ultrapassagem. A FIA seleciona seções retas onde a redução de downforce representa risco mínimo à segurança dos pilotos.

Os pontos de detecção são estrategicamente localizados para garantir distância suficiente entre medição e ativação. Esse espaçamento permite que os sistemas eletrônicos processem os dados de tempo com precisão.

A relação entre zonas de detecção e ativação varia conforme o circuito. Algumas pistas apresentam pontos de detecção a centenas de metros antes da zona de DRS correspondente.

Papel da FIA na Designação das Zonas de DRS

A FIA detém autoridade total sobre a designação das zonas de DRS e dos pontos de detecção em cada circuito. Os oficiais analisam características da pista, considerações de segurança e potencial de ultrapassagens ao tomar essas decisões.

Fatores específicos de cada circuito influenciam a escolha da FIA. A largura da pista, velocidade nas entradas de curva e áreas de escape impactam na viabilidade das localizações propostas para o DRS.

A FIA pode modificar ou remover zonas de DRS durante o fim de semana de corrida se surgirem preocupações com segurança. Condições climáticas, especialmente pistas molhadas, resultam na desativação total do DRS.

Os Diretores de Prova monitoram a disponibilidade do DRS durante as sessões. Condições de bandeira amarela, períodos de carro de segurança e as duas primeiras voltas da corrida proíbem a ativação do DRS, independentemente da diferença entre carros.

Regras e Restrições sobre o Uso do DRS

O DRS opera sob regulamentações rigorosas que limitam sua ativação com base na posição na pista, nas condições climáticas e nas circunstâncias da corrida. O sistema fica indisponível durante períodos de carro de segurança e piso molhado por motivos de segurança.

Restrições ao DRS Durante as Corridas

Os pilotos só podem ativar o DRS se estiverem a menos de um segundo do carro à frente. Essa diferença é medida nas zonas de detecção localizadas antes de cada zona de DRS no circuito.

A FIA determina as zonas de DRS de cada pista, geralmente posicionando-as em longas retas onde há maior possibilidade de ultrapassagem. A maioria dos circuitos conta com uma ou duas zonas de DRS, embora algumas pistas incluam três zonas dependendo do layout e do grau de dificuldade de ultrapassagem.

A ativação do DRS é proibida nas duas voltas iniciais de uma corrida. Essa restrição de duas voltas também se aplica após qualquer relargada ou após período de carro de segurança.

Requisitos principais para ativação:

  • Estar a menos de 1 segundo do carro à frente no ponto de detecção
  • Estar dentro da zona designada de DRS
  • Ter completado pelo menos duas voltas de corrida
  • Ausência de bandeiras amarelas no setor

Efeito do Safety Car e do Safety Car Virtual

O DRS torna-se completamente indisponível durante períodos de safety car e safety car virtual. O Diretor de Prova desativa o sistema assim que qualquer uma dessas intervenções começa.

Após um período de safety car, os pilotos devem completar duas voltas de corrida completas antes da reativação do DRS. Essa regra se aplica independentemente da duração do período de carro de segurança.

Os períodos de safety car virtual seguem o mesmo protocolo. O sistema permanece desativado durante todo o VSC, exigindo duas voltas completas após o sinal de liberação.

As sessões de treino livre operam sob regras diferentes, permitindo o uso de DRS sem a exigência do intervalo de um segundo. Isso oferece aos pilotos a chance de testar o sistema e praticar o tempo de ativação.

Impacto de Condições de Pista Molhada e Mista

Condições de pista molhada desativam automaticamente o DRS por motivos de segurança. O Diretor de Prova toma essa decisão com base nas condições da pista e na intensidade climática.

O uso de pneus intermediários sinaliza condições mistas onde o DRS pode permanecer desativado. A FIA prioriza a segurança dos pilotos em detrimento da assistência às ultrapassagens quando os níveis de aderência da pista estão comprometidos.

Os pilotos não podem ativar o DRS em setores sob bandeira amarela. Advertências locais têm precedência sobre a disponibilidade do DRS mesmo que os requisitos de tempo sejam cumpridos.

As condições da pista mudam rapidamente durante as corridas, e a disponibilidade do DRS pode mudar várias vezes. O Diretor de Prova monitora as condições continuamente e ajusta o status do DRS conforme necessário ao longo do evento.

Funcionamento Técnico do DRS nos Carros de F1

O DRS funciona através de uma aba móvel na asa traseira que os pilotos controlam com um botão no volante. Esse sistema reduz o arrasto aerodinâmico ao criar uma abertura de 85 milímetros na asa traseira, diminuindo simultaneamente os níveis de downforce.

Como Funciona o Sistema de Redução de Arrasto

Os pilotos ativam o DRS pressionando um botão dedicado no volante quando as condições permitem. O sistema abre uma aba horizontal localizada na seção central da asa traseira.

Essa abertura cria um espaço controlado de até 85 milímetros entre os elementos da asa. A abertura altera o perfil aerodinâmico da asa, permitindo que o ar passe através dela ao invés de sobre sua superfície.

O DRS se desativa automaticamente quando os pilotos acionam os freios ou pressionam novamente o botão. Unidades de controle eletrônico monitoram o sistema para evitar falhas em momentos críticos.

Os carros de F1 recebem sinais do controle de corrida que determinam a disponibilidade do DRS com base na diferença de tempo e nas condições da pista. O sistema se integra à telemetria de bordo para fornecer feedback em tempo real às equipes.

Mecanismo da Asa Traseira e Aerodinâmica

A asa traseira é composta por múltiplos elementos, incluindo o plano principal e a seção de aba móvel. Quando fechados, esses componentes trabalham juntos para gerar o máximo de downforce por meio de padrões de fluxo de ar minuciosamente projetados.

A abertura da aba do DRS muda fundamentalmente como o ar se move ao redor da asa traseira. Em vez de criar zonas de alta e baixa pressão, a abertura permite a equalização da pressão.

Essa equalização reduz significativamente o coeficiente de arrasto de todo o carro de F1. Testes em túnel de vento mostram que o DRS pode diminuir o arrasto total do veículo em aproximadamente 10-15% quando ativado.

O mecanismo usa atuadores hidráulicos ou pneumáticos para mover a aba com precisão. Esses atuadores devem funcionar de forma confiável a velocidades superiores a 300 km/h enquanto suportam cargas aerodinâmicas extremas.

DRS e Dinâmica de Downforce

Ativar o DRS cria uma troca imediata entre velocidade em linha reta e desempenho em curvas. A aba aberta reduz a carga aerodinâmica traseira em aproximadamente 25-30% em comparação com a posição fechada.

Essa redução impacta o equilíbrio aerodinâmico e as características de dirigibilidade do carro. Os pilotos percebem menor estabilidade na traseira e tração reduzida em curvas de alta velocidade.

A perda de downforce torna-se particularmente perceptível durante mudanças de direção e zonas de frenagem pesada. As equipes devem calibrar a configuração do carro para compensar essas variações aerodinâmicas dinâmicas.

Os ajustes na asa dianteira muitas vezes são necessários para manter o equilíbrio aerodinâmico adequado quando o uso do DRS é frequente. Os engenheiros analisam dados de telemetria para otimizar a relação entre os componentes aerodinâmicos dianteiros e traseiros em diferentes seções da pista.

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Traduzido do artigo original em inglês “How Many Times Can You Use DRS In F1?

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