Os Duelos Mais Icônicos nas Corridas Anteriores em Monza

Com o Grande Prêmio da Itália já encerrado, é interessante ver que o homem que liderava as probabilidades tem sangue italiano. O australiano Oscar Piastri estava ligeiramente à frente de Lando Norris nas apostas, com Max Verstappen e Charles Leclerc vindo em seguida. Após mais um evento repleto de ação no Autodromo Nazionale Monza, podemos dizer que vimos uma corrida emocionante que está à altura de alguns dos duelos icônicos anteriores.

No entanto, Piastri não chegou ao primeiro lugar nesta corrida. Ele terminou em terceiro, com Verstappen abrindo o champanhe após a última volta, e Norris chegando em segundo. Ainda assim, Piastri lidera atualmente a classificação da temporada de 2025, tendo somado 324 pontos com suas 7 vitórias e 14 pódios. Há uma diferença relativamente grande entre Norris em segundo lugar com 293 pontos e Verstappen em terceiro com 230. Isso torna as probabilidades curtas dos dois favoritos um pouco mais compreensíveis, mas os fãs de F1 podem ver o Adventure Gamers para alguns dos melhores sites de apostas com criptomoedas com probabilidades competitivas e bônus de inscrição que podem aumentar os ganhos.

Alguns dos duelos mais memoráveis de Monza que vêm à mente incluem a disputa de 1971 entre Peter Gethin e Ronnie Peterson. A corrida terminou como a mais acirrada da história da F1, com os dois pilotos separados por apenas 0.01 segundos. A lenda britânica das pistas, Nigel Mansell, também esteve envolvido em uma batalha emocionante com Nelson Piquet, que mostrou coragem ao fazer uma ultrapassagem por dentro na Curva Grande.

Gethin vs Peterson, 1971

O Grande Prêmio da Itália de 1971 permanece gravado na história como a chegada mais apertada já vista na Fórmula 1. Peter Gethin superou Ronnie Peterson na linha de chegada por apenas 0.01 segundos, uma margem tão pequena que mal podia ser vista a olho nu. As longas retas de Monza e as oportunidades de vácuo transformaram a corrida em uma troca constante de posições, com vários carros na batalha pela liderança e ultrapassagens acontecendo quase a cada volta.

Naquele ano, o traçado de Monza ainda não contava com as modernas chicanes, o que tornava as velocidades máximas ainda maiores e as zonas de frenagem menos severas. Os pilotos dependiam fortemente da habilidade de pegar vácuo, cronometrando seus movimentos nas curvas finais para ultrapassar os rivais antes da linha de chegada. A vitória de Gethin não foi apenas sobre velocidade, mas sobre escolher o momento certo, segurando Peterson por uma fração de segundo após mais de uma hora de corrida implacável.

O resultado também dizia muito sobre a imprevisibilidade de Monza. Cinco carros foram separados por menos de um segundo na chegada, sublinhando o quão caótico e emocionante pode ser o Templo da Velocidade. Este duelo ainda é mencionado hoje quando se fala da capacidade única do circuito de criar batalhas de vácuo que nenhuma outra pista consegue replicar.

Mansell vs Piquet, 1986

Em 1986, Nigel Mansell e Nelson Piquet, companheiros de equipe na Williams, encontraram-se em uma das lutas intraequipes mais dramáticas de Monza. Os dois pilotos estavam na disputa pelo campeonato mundial, e nenhum estava disposto a ceder. Seu duelo na Curva Grande foi particularmente memorável, com Piquet fazendo uma ousada ultrapassagem por dentro a velocidades próximas de 290 km/h, deixando Mansell com pouco espaço para reagir.

Essa era uma época em que ordens de equipe eram muito menos aplicadas, e os pilotos frequentemente lutavam entre si com a mesma intensidade com que enfrentavam seus rivais. A disputa entre Mansell e Piquet refletia a tensão dentro da Williams na época, onde ter dois pilotos de nível mundial com carros iguais criava constante fricção. Cada um queria provar sua supremacia não apenas aos fãs, mas também à própria equipe, sabendo que cada ponto era importante na luta pelo título.

A batalha também mostrou como as curvas rápidas de Monza podem amplificar rivalidades. A ousada ultrapassagem de Piquet na Curva Grande simbolizou a tênue linha entre controle e desastre, enquanto a incapacidade de Mansell de recuperar a posição mostrou a importância da aderência dos pneus e do desempenho do motor em alta velocidade. Para os espectadores, foi a prova de que Monza podia transformar rivalidades entre companheiros de equipe em disputas lendárias.

Schumacher vs Häkkinen, 2000

Talvez um dos duelos mais famosos da história moderna de Monza tenha ocorrido em 2000, quando Michael Schumacher e Mika Häkkinen lutaram pela supremacia em sua batalha pelo título. O momento decisivo veio quando Häkkinen usou um retardatário a seu favor, ultrapassando Schumacher na Variante della Roggia com uma manobra perfeitamente calculada. Foi uma exibição de brilhantismo tático, com Häkkinen cronometrando seu movimento com perfeição, deixando Schumacher sem reação.

O duelo foi ainda mais dramático pelo contexto da temporada. Schumacher liderava o campeonato, a Ferrari estava sob intensa pressão para vencer em casa, e Häkkinen precisava de todos os pontos para manter vivas suas esperanças de título. Ultrapassar Schumacher em Monza, diante dos apaixonados fãs da Ferrari, foi um golpe psicológico que virou o momento a favor do finlandês.

Essa batalha foi um lembrete de que Monza testa não apenas velocidade bruta, mas também inteligência e timing. A manobra de Häkkinen continua sendo uma das ultrapassagens mais repetidas na história da F1, um exemplo perfeito de como ler o tráfego e utilizar todos os elementos da pista pode ser a diferença entre vitória e derrota.

Hamilton vs Räikkönen, 2007

Lewis Hamilton era apenas um novato em 2007, mas sua luta com Kimi Räikkönen em Monza provou que ele já era um futuro campeão. Pilotando pela McLaren, Hamilton não teve medo de enfrentar a estrela consolidada da Ferrari, levando seu carro ao limite com pneus macios que lhe proporcionavam melhor aderência. No final da corrida, Hamilton fez uma manobra decisiva por dentro de Räikkönen, conquistando o segundo lugar atrás do companheiro Fernando Alonso e mostrando que podia enfrentar os melhores sob enorme pressão.

O duelo foi significativo porque aconteceu na corrida em casa da Ferrari, onde os Tifosi esperavam domínio de seus pilotos. A manobra de Hamilton contra Räikkönen não foi apenas sobre pontos, mas sobre fazer uma declaração no maior palco. Destacou sua agressividade natural, coragem e habilidade de ler as situações de corrida com uma clareza além de sua idade.

Para Räikkönen, a batalha foi um lembrete de como Monza pode ser implacável quando a estratégia de pneus não funciona a seu favor. Para Hamilton, foi um momento definidor no início da carreira, provando que ele pertencia à frente do grid e estabelecendo o tom para sua rivalidade com a Ferrari nos anos seguintes.

Vettel vs Alonso, 2011–2012

Poucos duelos capturaram a imaginação dos fãs italianos como aqueles entre Sebastian Vettel e Fernando Alonso no início da década de 2010. Em 2011, Vettel realizou uma das ultrapassagens mais ousadas já vistas em Monza ao contornar o lado externo de Alonso na Curva Grande. Tentar tal manobra a mais de 300 km/h exigia imensa confiança tanto no carro quanto nos pneus. Alonso, impulsionado pelo rugido dos Tifosi em sua Ferrari, lutou com garra, mas não conseguiu impedir o então campeão mundial de realizar o extraordinário.

No ano seguinte, Alonso tentou devolver o favor com uma manobra própria, mas a tentativa acabou em drama. Ao tentar recuperar a vantagem, Alonso rodou, enquanto Vettel recebeu uma penalidade por defesa excessivamente agressiva. Esses momentos sublinharam a intensidade da rivalidade e os riscos que os pilotos estão dispostos a correr quando competem em Monza, onde o orgulho da Ferrari e a dominância da Red Bull colidem de frente.

Essas batalhas importavam não apenas por seus resultados, mas pelo que representavam. Eram sobre a luta da Ferrari para derrubar a Red Bull no auge de sua dominância, sobre Vettel provando sua habilidade sob pressão e sobre a determinação de Alonso em trazer glória aos Tifosi. Monza amplificava todos os aspectos dessa rivalidade, transformando cada ultrapassagem em um espetáculo.

O legado das maiores batalhas de Monza nos lembra por que o circuito é chamado de Templo da Velocidade. Do final fotográfico de Gethin em 1971 à genialidade de Häkkinen contra Schumacher, esses duelos definiram eras e deixaram os fãs com memórias que ainda ressoam. O Grande Prêmio da Itália de 2025 continuou essa tradição, com Piastri, Norris e Verstappen escrevendo seu próprio capítulo em uma temporada que está longe de ser decidida. À medida que o campeonato se desenrola, os ecos da história de Monza adicionam peso a cada movimento, mostrando que a luta pela glória neste circuito sempre foi sobre coragem, timing e a vontade de vencer.

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Traduzido do artigo original em inglês “The Most Iconic Duels In Previous Monza Races“